Mega da Virada: Cariacica

terça-feira, janeiro 25, 2011 Clovisnáilton

Vamos para Cariacica, uma cidade do Espírito Santo. Se você puxar pela memória, vai se lembrar que foi lá, naquela cidade capixaba, que saiu um dos quatro jogos premiados da Mega-Sena da Virada, concurso 1245. Lembrou? Cada aposta rendeu exatos R$ 48.598.800,01 para os sortudos.

Mas o que a maioria não sabe é que o jogo feito em Cariacica era proveniente de um bolão, estes que a Caixa Econômica Federal repudia e não reconhece. Mas jogo é jogo (taí o jogo de bicho, secular, vendido de porta em porta e até com lojas nos grandes centros), infelizmente, e aqui neste país, tem-se aquela máxima de que "onde ninguém fiscaliza, manda ver que tá beleza". Mas não vamos entrar, por enquanto, no mérito da legalidade dos bolões, onde já ouvi falar que a lotérica pode até perder o direito de ser franqueado da Caixa e outras coisas mais. 


Só que aconteceu novamente, e, desta vez, em Cariacica. 

Final feliz? Felizmente sim, mas a história poderia ter outro rumo.

Eliana, uma das pessoas sortudas daquela extração, era a única dos 25 apostadores que não haviam recebido o prêmio. Com medo de ser passada pra trás e ficar à ver navios, procurou ajuda na Tribuna Notícias e, depois de ouvir advogado e um delegado de polícia, no dia 06 de janeiro de 2011, colocou a mão na sua porção de R$ 1.943.952 na conta poupança. 






Vídeo 1:


O repórter da Tribuna Notícias vai à humilde residência de Eliane e constata que ela tem o comprovante do bolão.





Vídeo 2: 


A repórter da Tribuna Notícias vai atrás do responsável pela casa lotérica.





Vídeo 3:





Vídeo 4:


Agora uma coisa eu não entendi, juro. Pelo que sei e na minha santa ignorância, o comprovante válido para sacar o prêmio da Mega-Sena é, lógico, aquele que sai do terminal de apostas, correto? Só com ele a Caixa Econômica paga o felizardo, concorda? Se os outros 24 apostadores levaram suas respectivas quotas, quer dizer que quem detinha o comprovante FOI LÁ NA CAIXA e, podemos dizer, "resgatou" o valor, dividindo entre as partes (os 25 consorciados). Aí, na reportagem, a Dona Eliana sai do banco, feliz da vida, com seus milhões. Então isso quer dizer que a parte da Dona Eliana ficou lá, numa conta? Sim, porque ela SAIU da Caixa Econômica "milionária", depois que o pessoal da Tribuna Notícias, literalmente, "meteu a boca no trombone" e "jogou farinha no ventilador", necessariamente nesta ordem. Será que a Caixa reteve o valor na hora do pagamento? Será que o cara que tinha o comprovante dividiu certinho o prêmio e deixou a quota da Dona Eliana lá, depositada? Se fez isso, então porque demorou para passar para ela a grana? Ou a Caixa, com medo de um novo escândalo relacionado com os bolões, pôs na balança o valor mediano do prêmio, "pagou" para a Dona Eliana e agora vai atrás de quem pegou a grana para reaver a bufunfa?


Esta história e o final dela eu gostaria de entender, juro!


Dica do colaborador de sempre! Valeu, Cleobergson (este aí também vai ganhar na Mega-Sena um dia...)

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