Ganhei na Mega-Sena acumulada e o sexo melhorou 100%

quinta-feira, setembro 15, 2016 Clovisnáilton

Sabe fila de casa lotérica? Sabe as conversas entre pessoas que nunca se viram, nunca se verão novamente? Sabe... sempre alguém tem um conhecido que conhece outra pessoa que já beliscou um prêmio. Eu, nestas minhas longas horas gastas para fazer minha fezinha, quase que diária, já ouvi muitas, muitas histórias.

Os personagens, assim como o locutor, nunca vi, nunca ouvi falar... mas, em muitos casos, a história é boa!

Agora, te pergunto: será verdade?

Apostadores fazem fila em lotérica na rua Boa Vista, em SP por Mega-Sena da Virada

Senhor Xispeto, aposentado.

"Sempre joguei na loteria: era loteca, quina, raspadinha, premiada, jogo de bicho, tudo que poderia me dar uma oportunidade de mudar de vida, eu apostava. Hoje viúvo, filhos já criados, uma aposentadoria relativamente boa, uma vida intelectual, tudo isso estava fazendo parte da minha terceira e melhor idade, juntamente com os problemas e percalços que todos nós temos que trilhas quando alcançamos sete décadas de vida. E o jogo? Sempre apostava, principalmente quando recebia da Previdência, nas casas lotéricas, o valor da aposentadoria, como já falei. Um belo dia, de tanto teimar durante anos e anos, fui finalmente contemplado. Foi um concurso onde eu e mais outros dois apostadores levamos uma boa bolada. Chamei meus filhos, noras, netos e reparti com eles a minha fortuna. Lembro como se fosso ontem, a alegria deles: alguns choraram de soluçar, outro, o caçula, que estava com dificuldades financeiras e havia se separado recentemente, cogitava voltar para o lar, tentar recomeçar. Eu fiquei com uma parte do valor, parte esta que dava para, com muita sabedoria, me propiciar uma velhice bem mais digna, com maiores sabores, do que aquela que teria somente com os valores da aposentadoria. E com o prêmio, o sexo, que antes era bastante casual e com as minhas parceiras do clube de salão, passou a ser uma rotina, tanto aqui quanto lá no exterior (afinal, transa mais quem transa em Paris, Veneza, Nova York...). Boas roupas, um automóvel esportivo - meus filhos riram quando cheguei com o BMW conversível em casa - e viagens pelo mundo, pelo menos duas ou três vezes ao ano, agora faziam parte do meu lazer. O vigor agora é outro, a alimentação muda, os hábitos bem diferentes dos de antes, tudo isso, acrescentado com as novidades que o mundo te proporciona, faz e está fazendo que as conquistas diárias tenham sabores diferentes a cada momento. Sempre viajo sozinho, quer dizer, sem acompanhante. Olho na agência de viagem um local específico, estudo o local e as atrações, pago, embarco no avião e por lá fico duas semanas, uma semana, depende. Lá faço amizades, estreito relações, afino meu inglês e francês, me rejuvenesço algumas décadas e para casa retorno, com vontade de voltar. E assim vai, com ou sem viagra..." 

(sobre o texto: o nome do ganhador é fictício, personagens fictícios, história... bem, fictícia também... eu acho!!)

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