Deus fez e o Diabo mexeu...

sexta-feira, julho 01, 2011 Clovisnáilton

Eu adoro tecnologia, mas infelizmente não posso ter tudo o que há de novidades tecnológicas no mundo. Olha pra você ver o PlayStation: sou doido para ter um e, quando eu consegui grana para comprar um usado, fiquei sabendo que existe o X-Box, muito mais legal do que o outro. Desisti de comprar.

E assim vai. Eu gostaria mesmo de andar só com as últimas novidades em celular, em relógios, em óculos, em tudo que pensar... mas falta o vil metal.

Dando volta, dando volta... mas ontem eu vi que pobre não pode ter estas novidades tecnológicas, não! Olha o caso do celular: antes só rico tinha; depois, com o 'boom' da comunicação, pobre passou a ter também; antes, os tijolões, hoje os mais finos e modernos são os que as pessoas de posse possuem; e os pobre, ah, os pobres estão comprando os celulares genéricos, baratos, 'made em Paraguay', que tem infinidades de funções, entre elas de armazenar músicas para serem ouvidas pelo fone de ouvido ou (a invenção de Lúcifer) no próprio auto-falante do celular.

Eu acho, quer dizer, É QUESTÃO DE EDUCAÇÃO você ouvir suas músicas preferidas, dentro de um coletivo, de forma que não ultrapasse o direito de não ouvir estas músicas (em geral, funk e pagode) que os serventes de pedreiro usando roupas da malandragem do funk dos Estados Unidos (roupas estilo Ronaldinho Gaúcho, com direito à bonés, 1/2 de colar de prata com um brasão das iniciais, tênis dos shoppings populares e demais indumentárias que caracterizam o tipo) curtem ouvir no último volume do seu celular.

Ontem, no coletivo, um destes 'malandros', visivelmente alcoolizado, só esperou o ônibus arrancar para clicar o botão PLAY do seu celular. Eu estava do lado do cara, minha gente! Do lado! Eu olhei para cara do sujeito e, sei lá, nem dava para pedir, com educação, para que ele abaixasse o volume da música ou que sacasse, dentre os inúmeros bolsos da sua calça/jaqueta, um fone de ouvido para curtir o funkão diretamente na sua orelha! Mas como disse, é questão de educação... e, tenho absoluta certeza, era uma das coisas que ele não conhecia.

Eu não ia aguentar 2 horas dentro daquele ônibus, do lado daquele malaco, ouvindo funk! Não, isso não! Depois de levantar cedo, pegar serviço, ralar pra caramba o dia inteirinho e, na hora de ir embora, ter que ouvir 2 horas do mais legítimo FUNK na minha orelha? Ah, não!

Levantei. 

Todo mundo ficou olhando pra mim. Levantei e segui em direção ao trocador, que estava com um fone de ouvido na orelha e estava totalmente alienado ao que acontecia (musicalmente falando) dentro daquele coletivo. Ah, devia ser outro que não sabia o que era educação ou, pior, direito do outro. O som lá na frente não estava me incomodando mais; saquei um fone do meu celular e fui ouvindo a VOZ DO BRASIL.

Nem falei mais nada... aliás, não falei nada mesmo! Sei lá, vai que o malandro tinha um treisoitão e... Deus me livre!

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