Quem sabe, não é hoje?

segunda-feira, setembro 20, 2010 Clovisnáilton

Comi alguma coisa estragada na sexta-feira e passei mal o final de semana todo. Rolou feijoada no boteco da Véia Lidú e não fui lá, porque não podia ficar longe do vaso sanitário (e cagar no boteco, venhamos e convenhamos, é o fino da pobreza). Problema é que eu já havia pago o ingresso, que é R$ 15,00 para comer à vontade, à riviria! Me ligaram sábado do bar e falaram que tava muito, mas muito bom! E eu? Eu tava cagando água, gente! Era jato de molhar a bunda, de tão mal que eu tava.

Desidratei. Tive que ficar bebendo aquele soro. Não adiantou. Tive que correr no hospital e lá tomei duas bolsinhas de soro com Buscopan na veia. Debilitado de tanto cagar água! Água de bosta, purinha! E o pensamento na feijoada! Maldito cachorro quente! Era a salsicha? Ou a maionese? Adoro maionese no cachorro quente! Na sexta, voltando da aula, parei numa carrocinha e comi dois cachorros. É que eu iria tomar um gólo num bar e não quis ir de barriga vazia. Geralmente nós, que somos pobres e andamos com o dinheiro na conta, não pedimos nada de comer nestes bares dos bairros mais chiques, porque é caro, muito caro. Melhor o gólo! Aí a gente forra o bucho antes de ir.

Sábado levantei da cama com um barulho estranho vindo da minha barriga. Era tipo uma mistura d'água com outra coisa, vindo do intestino grosso, quase que querendo explodir. Se eu tivesse que dar mais 3 passos, tinha cagado no pijama. DEUS me ajudou também, tirando qualquer pessoa de dentro do banheiro. Corri do jeito que deu, apertando a bunda que já "abrindo as comportas" para o lamaçal de bosta-mole que estava para ser evacuado. Foi uma coisa horrível, o cheiro e a forma! Forma de água suja, só água. Depois disso, levantei para ir à cozinha e deu aquele "aviso": outra remessa... mais outra, e mais uma, mais merda e foi esta caminhada, quarto-banheiro; sala-banheiro; qualquer lugar-banheiro até meio-dia! Doeu o cú de tanto limpar com papel higiênico. E a feijoada já rolando.

Acho que foi lá pelas 5 da tarde que fui parar no hospital. Já não tinha nem força para levantar a tampa do vaso, de tão fraco que estava. Voltei para casa de noitão.

Domingo, passei mal o dia inteiro. Sobrou feijoadara no b. Tãozinho me ligou, falando que havia 2 panelas enorme, cheia de rabinho, lombinho, nariz, orelha e muito "trupisco" nadando no feijão preto. Falaram também que havia 4 cervejas pagas para mim, duma aposta que eu havia ganho (um empate que eu havia falado). E eu, convalescido. E eu, com os olhos fundos de tanto cagar água. E eu, quase morto.

Nada de sólido, só líquido. Bebia muita água, muito suco e não descia nada de sólido, mesmo que tentasse. E só cagava água.

Aí veio o jogo da rodada. Meu time, no Z4, e levando ferro! O pagode comendo no boteco da Véia Lidú. Quatro ampolas pagas, me esperando. E eu, cagando água.

Hoje levantei todo errado. Sinceramente, hoje não aguentei ir trabalhar. Como carregar caixas e caixas pesadas, com o corpo todo ruim. A barriga ainda dói e, se eu pegar qualquer peso, força e a saída da bosta-mole ocorreria, sem sombro de dúvida. Liguei para Seu Barbosa, que me chamou de frouxo. Frouxo sim, mas melhor um frouxo melhorando duma dor de barriga, uma diarréia sem fim, do que um frouxo que tenta ir trabalhar e caga dentro do ônibus. Imagine eu, aguentando 2 horas dentro duma lotação, com diarréia? Só Jesus.

Aliás, hoje, na minha oração matutina, pedi para meu Senhor um agrado. Que não deixasse meu time cair para a segunda divisão em 2011 OU que eu ganhasse na Lotofácil.

Acredita que a porta do meu armário abriu e caiu um tanto de volante no chão?

Ó... arrumei força e corri na lotérica! Ah, hoje eu ganho! E meu time? Ah, meu time, ano que vem, volta para a elite!



Será?

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