Ontem saí do supermercado, passei no centro, NÃO PASSEI NA LOTÉRICA, peguei o ônibus, cheguei na vila, parei no boteco da Véia Lidú, tomei 3 cervejas, cheguei em casa, tomei um banho, jantei, assisti um pouco de televisão e, quando fui dormir... NÃO CONSEGUI PEGAR NO SONO.

Virei, revirei, mudei de posição na cama, abri janela, fechei janela, tirei o lençol, coloquei o lençol... e nada. Aí veio a lembrança dos R$ 280 milhões da Mega-Sena da Virada deste ano. 

- O QUE EU IRIA FAZER SE GANHASSE ESTA BOLADA?

Como disse ao meu amigo Adamastor, do WhatsApp, a gente tem que ter sangue frio. Tem que calar na hora certa, se abrir com poucos conhecidos ou, quiçá, somente da família, agir estranhamente da forma mais normal possível para não levantar muitas suspeitas.

Ontem, naquele momento entre dormir e ficar acordado, pensei numa praia. Uma bela praia, sem muitas pessoas, coqueiros forçando o vento, o calor confortável da água do mar. Fechei os olho e me vi lá, deitado nas areias brancas desta praia, olhando as nuvens de formas variadas desfilar diante meus olhos. 

A gente, que não é muito litorâneo, acha que praia é a solução dos problemas da gente... e deve ser. Toda vez que estou meio down, pra baixo, penso em estar numa praia para reaquecer as baterias da vida. Mesmo indo, de dois em dois anos (e olhe lá) na excursão do Seu Zequita, onde ficamos numa casa muito grande em Marataízes ou adjacências, é muito gratificante. O contato com a natureza, o mar, o calor, o desconforto delicioso de ficar de sunga o dia inteiro é muito gostoso. 

Ontem eu sonhei com uma Hilux, top de linha, vermelha, chegando em Marataízes. Eu, meu amigo de fé Tãozinho, numa trip sem data para parar. 

Acho que nem estacionei a Hilux e peguei no sono. Ai ai... deve ser bom demais, hein?