Pior que o capeta...
O Seu Barbosa tem um irmão, que é dono de uma firma aí, que emprega muitos peões-de-obra! Isso é fato!
Na semana retrasada ficamos sabendo que ele, o irmão do Seu Barbosa, estava ruim no hospital e a família precisava de 10 doadores de sangue. O Tãozinho já foi me puxando para gente ir lá no hospital, para poder ajudar o homem e para ganhar um dia de folga. Acontece que eu havia bebido todas as cervejas do mundo no dia anterior e, na hora da triagem, fui barrado. O Tãozinho também foi barrado, porque na hora que a moça perguntou sobre, como dizer, de "caçador"... lascou!! Eu, na hora da minha "entrevista", já sabia que meu amigo iria tomar bomba nesta hora, porque este meu amigo, antes de virar crente, só vivia enfurnado nos prostíbulos da cidade e pegando qualquer baranga. Dito e feito, Tãozinho tomou bomba!
- Ô, Cróvis... issu já faiz tempu, farei có'a'môça qui num nigúçu más com as raparigada...
- Eu sei, Tãozinho... eu sei...
Beleza! Voltamos para o supermercado, sem doar sangue, e ficamos sabendo que lá mesmo na empresa do irmão do Seu Barbosa, conseguiram 10 funcionários, neguinho bravo, daqueles que que enchem caminhão de brita na pá ainda, para doar o sangue para o homem.
Passaram algumas semanas e agora tivemos a notícia que o irmão do Seu Barbosa ficou bom e já foi trabalhar. Sabe o que ele fez no primeiro dia, na primeira hora, no primeiro minuto de serviço? Mandou chamar os 10 caras que deram o sangue para ele. Subiram os 10, achando que iriam ser condecorados, que o chefe deles iria agradecê-los e coisa do gênero (quem sabe até uns R$ 50,00 de graça) mas tomaram em pé! O irmão do Seu Barbosa mandou TODOS OS DEZ PARA A RUA!
Sério! Eu fiquei bobo! Sério... o irmão do Seu Barbosa demitiu os 10 funcionários que deram sangue para ele. Corre à boca miúda que o capetão, irmão do meu gerente, falou que eles, os funcionários, iriam ficar conversando fiado, dizendo que ali tinha sangue deles e coisa do gênero... olha que homem fidazunha?
E eu e Tãozinho? Quase que a gente perde o emprego em pleno Natal, já pensou? Já pensou se a moça da triagem passa a gente? O irmão do Seu Barbosa iria ficar bebum e pegar uma gonorréia fudida? E iriam ser 12 no olho do desemprego...
Agora te falo... e se o Seu Barbosa precisar um dia de sangue? Vai levar o meu?
Jamé!
A não ser que eu queira sair do supermercado, lógico...
- Ô, Cróvis... issu já faiz tempu, farei có'a'môça qui num nigúçu más com as raparigada...
- Eu sei, Tãozinho... eu sei...
Beleza! Voltamos para o supermercado, sem doar sangue, e ficamos sabendo que lá mesmo na empresa do irmão do Seu Barbosa, conseguiram 10 funcionários, neguinho bravo, daqueles que que enchem caminhão de brita na pá ainda, para doar o sangue para o homem.
Passaram algumas semanas e agora tivemos a notícia que o irmão do Seu Barbosa ficou bom e já foi trabalhar. Sabe o que ele fez no primeiro dia, na primeira hora, no primeiro minuto de serviço? Mandou chamar os 10 caras que deram o sangue para ele. Subiram os 10, achando que iriam ser condecorados, que o chefe deles iria agradecê-los e coisa do gênero (quem sabe até uns R$ 50,00 de graça) mas tomaram em pé! O irmão do Seu Barbosa mandou TODOS OS DEZ PARA A RUA!
Sério! Eu fiquei bobo! Sério... o irmão do Seu Barbosa demitiu os 10 funcionários que deram sangue para ele. Corre à boca miúda que o capetão, irmão do meu gerente, falou que eles, os funcionários, iriam ficar conversando fiado, dizendo que ali tinha sangue deles e coisa do gênero... olha que homem fidazunha?
E eu e Tãozinho? Quase que a gente perde o emprego em pleno Natal, já pensou? Já pensou se a moça da triagem passa a gente? O irmão do Seu Barbosa iria ficar bebum e pegar uma gonorréia fudida? E iriam ser 12 no olho do desemprego...
Agora te falo... e se o Seu Barbosa precisar um dia de sangue? Vai levar o meu?
Jamé!
A não ser que eu queira sair do supermercado, lógico...
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