Quando eu coço o saco...

segunda-feira, abril 26, 2010 Clovisnáilton

Antes eu gostava de ler revistas em quadrinhos de heróis. Atualmente, com o altíssimo valor delas, tornou-se impossível mesmo comprar, ler, colecionar e olhar as capas nas bancas de jornais. Mas como não podia ficar sem um vício, comecei a assistir filmes e seriados norte-americanos. Cara, que troca! Baixo tudo da internet, sem custo alguam, e é diversão garantida nos finais de semana.


Estou acompanhando alguns seriados. Quer saber quais?


Spartacus - Blood and Sand

Negócio foi o seguinte: chamaram o Spartacus para um pagode na casa dos Batistas, ou Batiatus (como eles falam lá no filme). Rolou à boca pequena que ia rolar cerveja, churrasco e, se desse, até um nhéco-nhéco com as neguinhas do Lúdus (nome chique da favela romana). Mas esqueceram que a mulher do Spartacus, que tinha obrigação moral de ir. Fi, mas rolou trairagem das grossas quando os Batistas passaram a faca no bife-rosado da esposa do Spetacús. Resultado: o Spaiacus, que era o cara da cuíca, ficou com sangue nos olhos e decidiu acabar com o pagode. Ainda mais que a cerveja tava quente, a carne era músculo assado e o churrasqueiro não sabia nada de assar carne (jogava água com sal em cima do 'de comer', e ainda passava um raminho de sei lá que coisa para dar gosto). A gota d'água foi quando o filho do dono da boca de fumo resolveu tirar o som ao vivo para descer umas músicas do Strike, do NX-Zero e outras bandas emos. A negada ficou com ódio no coração. Spétacús falou com o Crixus, o cara do tamborim, e começou a rebelião dos pagodeiros. Fuzuê geral na favela. Detalhe quando Spétacus pulou o muro da casa dos Batistas, ou Batiatus, e sentou o pandeiro na cuca dos donos da casa. Daí para porrada generalizada foi pouco. Crístus, ou Críxus, chutou até a amante, uma ruiva que me lembrava a Mary Jane do filme do Homem-Aranha. A mulher do 'verbo varrer' (eu Varro, tu varre...) deu uma senhora surra no fio-da-zunha do garoto que queria escutar o NX-Zero e, no final das contas, toda banda de pagode foi tomar a saideira no boteco do Seu Ataliba. Parece que na próxima temporada vamos saber que horas terminou o som. Mas parece que eles vão voltar lá, para tocar no próximo domingo. Tô nessa!!!

V (Visitors) 


Conta a história da sósia da Adriana Calcanhoto, a Anna, que é uma largatixa verde mutante alienígena, que quer porque quer fazer dos humanos seu alimento preferido (Nuggets). Mas acontece que os seres humanos são fudidos e a carne  mais fudida ainda. Uma loirinha agente do FBI, um padre, um lagarto traíra negão mais o clone do Hugh Jackman resolvem enfrentar a parada. O pau come, ou melhor, tá pra começar a comer. O problema é a demora das coisas neste seriado. Tá certo que tem que ter o enredo, a coisa tem que se desenrolar mas demora uma pá de tempo para ficar bom pra cacete as intrigas dos lagartos. Sério, se eu não soubesse que a história era boa, já teria desistido. Mas vai, tá com crédito o V, da Adriana Calcanhoto. Que mais posso falar? Hum... o lagarto negão alienígena inocula, com sua rola alienígena, um sêmen alienígena da Halle Barry Clone, mulata do Sargenteli, e tá nascendo um lagartinho pretinho para apimentar a trama intergalática. Gente, eles querem fazer nuggets da gente, tem uma tecnologia do caralho, tem naves espaciais, todos são bonitos, atraentes... vão ganhar. Ou não. E se eles estiverem entre nós, agora?


Fringe 


Melhor que tá tendo. Ficção de primeiríssima. Conta a história de dois mundos, o nosso e o deles. A loirinha, a Olívia, é agente do FBI, divisão Fringe (por isso o nome da série). Os outros dois são pai e filho, Walter e Peter Bishop. O esquema é que o Walter é doido de pedra. Fumou muita maconha quando era moço e deu no que deu. O cara foi pro outro universo, gente. Foi lá e sequestrou o filho do outro Walter. Dã? Tenteu? É que o filho dele morreu. O Walter até tentou achar a cura, mas foi tarde. Aí, vislumbrando o outro universo, o Walter nosso viu que o Walter de lá estava na busca da cura para o filho... e numa dos testes, tinha dado certo (mas um careca lá, tipo o Vigia do Universo Marvel), apareceu e fudeu a batata. O nosso Walter aperfeiçoou a fórmula, passou para o outro lado e, quando foi dar a Dipirona para o Peter do outro lado, a vasilhinha tinha quebrado. Trouxe o moleque para cá, pro nosso lado, e estamos aí, tudo beleza. Foda foi para quem ficou no prejuízo. Acho que a coisa vai esquentar absurdamente nos próximos episódios, e estou torcendo para isso. Pau tá comendo solto, o Peter descobriu a verdade, a Olívia não meteu com ninguém até hoje (como aguenta ficar sem sexo é outro assunto da divisão Fringe) e o caldo tá só começando a engrossar. Recomendo.


Flash Forward 


Num determinado dia, todo mundo desmaia por alguns minutos (2:17) e o pau começa a comer desembolado. Neste tempo, todo mundo teve uma visão do que iria acontecer no dia tal, que não lembro agora. Como sempre, o FBI sai na investigação e o troço começa a esquentar. Nos primeiros capítulos, a gente fica absolutamente chapado com a história, é de viciar. Eu baixei alguns capítulos e assisti assim, numa sentada. E querendo mais. Sério, muito bom. Nem sei mais o que escrever para encher o post (hahaha), mas a história do Mark é muito legal. E o japa que come a neguinha show e vai morrer? E a agente do FBI traíra que tá esperando um filho do japa da morena? E o povo lá da cachaprego que tá sendo fodidamente fodido pelo pessoal da CIA? Tudo isso e muito mais no seriado Flash Forward, que eu recomendo... e recomendo bem recomendado. Mas o melhor é o Spartacus.



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