Acabou a brincadeira
Ou seja, parece que a Caixa Econôminca começa à esboçar um contra-plano para legalizar a brincadeira dos revendedores lotéricos.
Estava a pouco tempo conversando com uma colega, também leitora do blog, que me contou que, certa vez que trabalhava como caixa de uma loteria, esqueceu de fazer o jogo do bolão.
Aí já viu, né? Todo mundo torcendo para dar aqueles seis números e ela lá, fazendo figa para nem quadra dar. Aconteceu que, por intermédio do Santo Senhor Jesus, vieram outros números. Resultado: manteve-se no emprego, o dono da casa lotérica nem ficou sabendo, quem pagou pelo jogo ficou puto (e não MUITO PUTO) porque rasgaram grana à toa e tudo ficou às mil maravilhas.
Mas e se tivesse dado errado?
Sabe um bolão que eu comprava muito? Era duma loteria aqui da cidade, que fazia o jogo do bolão, pegava uma folha A4 com os dizeres como quota, valor, concurso, o nome da casa lotérica, etc... com um recorte no centro e depois, fazia deste negócio 10, 20 ou 30 xerox (conforme as quotas).
Neste bolão não dava para não "acreditar", já que todos que recebiam aquele "comprovante", podia ver que o jogo foi realmente "jogado".
Sabe... eu sou meio cético com relação à bolões. Eu quero mesmo é ganhar uma grana boa e sozinho. Imagine uma quadra, dividida entre 20 participantes? Pouquíssimos reais, uma miséria da porra. Agora uma quadra da Mega-Sena só para você já muda de figura. E o que diria então uma quina na Mega? Dá para trocar de carro com uma quina da Mega. Ou então dá para dar uma entrada (e uma entrada de 50%) num apartamento de classe média e pagar o resto com o FGTS. Ou quem sabe dá para quitar algumas dívidas atrasadas, trocar o guarda-roupas, fazer uma boa viagem e ainda guardar uma quantia na caderneta de poupança. Divide o prêmio da quina da Mega com vinte neguinhos para você vê o que dá para fazer! Mal-mal dá para quitar o cheque especial e fazer um churrasco de comemoração.
Por isso, sou um adepto a não participar de bolão.
O negócio é GANHAR SOZINHO!
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