terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Lamúrias, lamúrias... e mais lamúrias.

Parte ao sul a voz que desatina
Como o longínquo crescer das marés
Como o infinito após a sombra da lua
Vivemos em desatino esta vida sofrida

Já não basta o suor e o sangue escorrendo em nossas costas marcadas?
Já não serve as lágrimas que se aprofundam nos dorsos das mãos carcomidas?

Sobre o lenço úmido, por sobre o lençol purido
Em meio às súplicas aos ouvidos moucos, implorando a quem?
Remoendo, sonhando com bolsos cheios de níqueis
Repousa, merecidamente, aquele que aposta semanalmente
Aquele que acredita
Aquele que teima nos seis números
E que torce para que, na sua vez, que ganhe sozinho...

E uma boa bolada!

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