Mega-Sena concurso 1983

terça-feira, outubro 31, 2017 Clovisnáilton

Novamente, na fila.

Mas como foi sortudo o cara que acertou sozinho o concurso 1982, hein? Vinte milhões, livrinhos, no bolsinho dele (ou do grupo do Bolão, sei lá).

Veja o resultado da Mega-Sena (concurso 1982)

EXAME.com-29 de out de 2017
São Paulo — Saiu para uma aposta feita em Curitiba, no Paraná, o prêmio da Mega-Sena, concurso 1982, sorteado ontem, sábado.

É, parece que foi sozinho mesmo, não tem nada escrito se foi bolão. Pois é... eu sonho com isso acontecendo comigo, viu? Ai ai...

Mas enquanto isso, vamos nos contentar com o concurso 1983, com seu prêmio de dois milhões e meio... é uma para iniciar, hein?

Com este valor não dá para fazer muita graça não. Ouso dizer que o cara que ganha R$ 2,5 milhões na loteria, sozinho, ganhou uma aposentadoria robusta, nada que dê para fazer planos grandiosos, como automóveis caríssimos, viagens dispendiosas, vida de luxo... nada. Negócio é fincar os dois pés no chão e investir todo centavo.

Mas tá... pelo menos temos que fazer uma promessa, não? Pois bem...


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 "... se eu ganhar na Mega-Sena, sou capaz de comprar um Maverick velho e gastar uma parte da grana para deixá-lo igual a este que vi aqui na minha cidade... um luxo só!!"

Mega-Sena concurso 1982: R$ 20 milhões

quinta-feira, outubro 26, 2017 Clovisnáilton

Sábado agora tem sorteio da Mega, concurso 1982. Acumulado em R$ 20 milhões que, quem sabe, ou melhor, vai vir para o bolsinho furado aqui do papai..

Sabe, ganhar na Mega-Sena ou outra loteria é uma questão de paciência, de perseverança. Ontem mesmo eu estava com esta sensação, que iria ganhar no concurso 1981. Cheguei aqui no supermercado e conferi o meu jogo: acertei só um número.

Mas a gente pode desistir? Lógico que não. A gente pode dar um tempo? Lógico que não. Porque este negócio é igual fila, e uma hora chega a nossa vez. A gente tem que ter fé, e fé é questão de acreditar, de até fazer promessas...

Hummm... promessas! Porque não pensei nisso antes?

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"Senhor, se eu ganhar esta bolada, Senhor, prometo que a primeira coisa que vou fazer é... passar uma semana no Caribe, em Curaçao. Vou tomar uma marguerita embaixo deste primeiro coqueiro, à direita, este próximo a caixa vermelha, e depois, juro, vou me banhar neste mar azul cristalino".

Sumi... mas foi por culpa da crise!!

quarta-feira, outubro 25, 2017 Clovisnáilton


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Olá, pessoal, tudo bem? Eu sumi por um tempo, mas prometo que vou arrumar um pouco de tempo para conversar com vocês dois, ok?


Gente, hoje quero falar de crise. O tanto que estamos preocupados e trabalhando sem parar nos assusta. Aqui no supermercado o movimento caiu demais. Culpa da crise, diz o Seu Barbosa, o gerente do supermercado. Nunca vi o homem tão preocupado em toda a minha vida.

O povo tá sem dinheiro, e o povo sem dinheiro gasta menos - ou quase nada. Aqui no supermercado sentimos isso, principalmente nos gêneros que chamamos de supérfluos. Ninguém mais compra! Compra os itens básicos, isso não pode faltar, mas se o preço está um pouco acima do concorrente, preferem não comprar aqui, atravessar o bairro e comprar lá, tendo aquela economia de R$ 0,50 ou R$ 1,00. Sério!! Teve um dia que o chegou um hortifruti aqui, novinho, e o Seu Barbosa fez lá o preço pro consumidor e, cá pra nós, ele deu uma salgada... precisa ver: quase tudo não foi vendido. Aí tivemos que fazer aquela promoção para não perder o inicial... burro, né?

Depois que inauguraram dois supermercados aqui no bairro ao lado, de grandes redes de supermercado, o bicho tá pegando aqui. Também pudera, porque além de ter promoção, tem PROPAGANDA a toda hora, na televisão, nos sites, nos rádios... e aqui no supermercado não tem nada disso, é na base do "porra, acabou o açúcar... vou lá comprar". E isso é que precisa mudar aqui... senão vai ficar difícil.

Mas eu ouvi do Seu Barbosa que caiu demais nestes últimos meses a margem de lucro do supermercado, e por isso ele não ia poder trocar de carro este ano. Nossa, ele falou tão chateado que quase, quase, mas quase mesmo fiquei comovido. Aí olhei para o estacionamento e vi o carro dele lá, parado, novinho, comprou em dezembro do ano passado, tem cheio de novo ainda... e o cara reclamando? Porque não ia trocar aquela porcaria de Range Rover Evoque??

Crise é foda! Pintou uma oportunidade uns 2 meses atrás para trocar meu fusca, o Pelomenos, num Kadet Turim ano 90... mas eu fiquei com receio de dar meu carro de entrada e ter que me responsabilizar pelas prestações de R$ 499,00 que eu achei um pouco salgada. Não, preferi ficar com o fusca, que já sei das limitações, já sei dos problemas (e consequentemente, do que ele necessita para rodar). Mas, voltando ao "problema" do chefe... poxa, será que ele não pode rodar com o carro dele, que é 2017, no próximo ano sem precisar de trocar de carro? É muito luxo, muita necessidade de querer estar sempre com carro do ano...

E, por conta da crise, também meio que diminuí as minhas saídas. Nem no bar da Véia Lidú estou indo mais, porque eu coloquei no papel e vi que as Schins que eu tomo lá dá para comprar uns litrinhos de cerveja, gelar e casa, fazer um tira-gosto e curtir o final de semana do mesmo jeito. Sinto falta é das conversas, mas tudo bem...

E a Mega-Sena, Lotofácil... tudo ainda esperando. Diminuí também os jogos, agora é o joguinho básico, sem firulas. E nisso aí também diminui a expectativa de ganhar, né?

Ô gente... precisava tanto, tanto de acertar uma bolada! Esta crise de pobre que a gente vive desde que nasce é ruim demais... 

Stand-up: A cacatua do vizinho

terça-feira, outubro 17, 2017 Clovisnáilton

Estava olhando aqui na internet sobre a cacatua, bichinho de Deus, né? Tão bonitinho esta ave, natural da Oceania, ou seja, longe pra caralho daqui. Mas o homem, sabe como é né, pro homem não importa a distância: já temos cacatuas no Brasil.

E temos cacatua na casa do meu vizinho. Sim, temos! Há 3 anos atrás estava eu, dormindo um sono dos justos, quando por volta das 5 e meia da manhã, sou acordado com um assobio. Era um cantarolar elaborado, muitos agudos, notas repetidas, um silvo que durava uns dois ou três fôlegos de atleta profissional olímpico. Pensei: "mas que porra é esta?" e abri a janela, que dá para a casa do vizinho, e o vi dando as primeiras aulas de assovio para a nova integrante daquela família: a cacatua.

Cinco e meia da manhã.

Cacatua-de-crista-amarela
Como meu sono é muito leve, tentei, em vão, voltar a pegar no tranco para ver se, quem sabe, dormia até umas nove, quem sabe e com muito gosto, dez da manhã. Mas nada... de três em três minutos, aula de assovio para a cacatua. Agora eu, aqui com meus botões e falando de sono leve, acredito que meu vizinho também tenha sono leve. Ou é acostumado a levantar cedo, quem sabe. Como ele sai de casa por volta das 6 e meia, o cara acorda, faz o que tem que fazer e vai cuidar da cacatua. Não... ele é metódico! Metódico, porque nem mesmo sábado e domingo ele não perdoa a cacatua: cinco e meia, aula de canto!


E lá se vão 3 longos anos de ensinamento para a porra da cacatua a mesma melodia. Gente, a cacatua é nova e o vizinho está querendo ensinar para a ave, usando de exemplos, uma 5a Sinfonia de Beethoven para uma bebezinha que está aprendendo o "parabéns para você"... no tecladinho! O vizinho quer ensinar a cacatua a falar, tipo, "inconstitucionalissimamente" para quem nem sabe falar "gugú-dadá". 

Deveria ter alguma lei para proibir este mal trato com o animal. Às vezes o viado do bicho não quer assoviar a porra da melodia, mas não, o dono quer que quer que o caralho de asa assobie a porra da música para ele ouvir. Mas que desgrama: cinco e meia é hora de ensinar cacatua, papagaio ou o caralho a quatro a assoviar? E de domingo à domingo?

E este domingo teve aula extra, acredita? Eu, quando olhei o relógio, era 7 da manhã e o vizinho ainda estava assoviando para a cacatua. Percebi que neste último domingo e nos dias anteriores acho que o penoso estava de greve... ou de saco cheio! Aliás, eu falando aqui, comigo mesmo, acho que a cacatua nem consegue entender porque o vizinho quer porque quer que ela assovie aquela porra da melodia. Teve um dia que eu estava passando e vi a cacatua, sozinha, de boa, roendo uma noz ou castanha, num silêncio angelical. Depois, quando passei novamente pela janela, percebi que ela estava pulando no poleiro dela, fazendo umas graças, vez em quando dava uns silvos (nada que lembrava a melodia imposta do vizinho) e mexia com sua crista, pra lá e pra cá. Aí, mais tarde, chega o vizinho para dar aula de canto para a cacatua... e foi a tarde toda de lição!

Eu passava pela janela e, com o rabo de olho, observava a cena: um animal assoviava, outro tentava ou fingia aprender. É coisa de Deus mesmo, não é, um bicho tão formoso aprender até mesmo pequenas palavras, frases, saber assoviar pequenas canções, não? Eu acho muito, muito válido, principalmente a persistência do vizinho que, em 3 anos, ainda não conseguiu tirar o bico da porra da cacatua nem 1% da melodia que ele assovia todo dia, às 5 e meia da madrugada, mas que não desanima jamais. Mas um dia dá certo, Deus é pai, não é padrasto. Persistência é coisa do homem, com certeza, e de outros animais que precisam disso para sobreviver, persistir. Viu que tá errado, tenta novamente até conseguir. Mas eu acho que a cacatua não liga muito pra isso, não. Aliás, se a gente pudesse entrar na mente da cacatua, quem sabe poderia até ver as frases 'não enche o saco, porra' ou, na mesma melodia assoviada pelo humano, um 'vai to-to-to-tomar no seu cu-cu-cú-oôoo".

Gente, Deus me perdoe, mas neste dia eu desejei que viesse um gavião do céu, desse um mergulho, daqueles rasantes e mortais, pegasse esta porra da cacatua e comesse o cú dela. Mas aí, pensando melhor, vi que o problema não era do animal, mas sim do ser humano. Na mesma hora, desejei à Deus que viesse um condor do céu, vindo lá do Chile, aquele pássaro gigante, desse um mergulho, daqueles rasantes e mortais, pegasse a porra do meu vizinho e comesse o cú dele... sem vaselina. Sacou? Comesse o cú... condor...

Mas, enfim, nem para desejar que a cacatua morra eu consigo. Aliás, seria até pior que se morresse, porque com certeza o vizinho iria comprar outra e começaria a lição lá do início, ou seja, seria o inferno. E, para meu deleite, li aqui que a cacatua pode chegar até os 75 anos de vida, acredita? Resta saber se até lá ela já aprendeu o assovio ou o professor dá bomba no bicho, não é?

Sabe, pensando bem, acho que vou mudar. Quer pegar o aluguel?