Nossa, nem te conto! Ontem aqui no Supermercado do Seu Barbosa teve um arranca-rabo entre duas mulheres, em pleno salão. Igual ao vídeo que vi no YouTube.

Só sei que, de uma hora para a outra, ouvimos uns gritos, uns xingamentos altos. Como eu estava fazendo a reposição do yakult e do chambinho, e a bagunça parecia vir da seção de cosméticos, corri pra lá.

Eram duas mulheres, mais ou menos uns 35 anos cada, e estavam batendo boca por conta de... homem! Pelo que entendi antes delas se engalfinharem, parecia que uma tinha furado o olho da outra no passado e, pasmem, o macho-comedor andava furunfando a mulher que ele havia deixado.

Finalizou como Nelson Rodrigues mais gostava: rolou aquela falta de diálogo racional, rolou os mais altos adjetivos possíveis uma para a outra, rolou, inclusive, confidências de que o macho-comedor trocou A por B porque ela não fazia o nhéco-nhéco na porta de trás e, por fim, já cansadas de utilizar a sábia e preciosa mente e os bons modos, passaram a se arranhar, arrancar cabelos e tentar machucar a outra o máximo possível.

Gente, nós tentamos de tudo quanto é jeito separar a briga, eu e o Bochechinha. A mulher que o Bochechinha tentou parar, num ataque de fúria, se voltou contra ele, dando socos e ponta-pés no colega. Eu fui mais esperto, pois agarrei a 'minha' mulher pela cintura e a levantei do solo, tentando afastá-la da multidão que se aglomerava para ver o UFC, ao vivo e em cores, de graça, lá no Supermercado.

Com muito custo, as duas se acalmaram. Vimos quando uma entrou num Audi Sedã e arrancou do estacionamento velozmente, enquanto a outra entrou num BMW Série 3 e seguiu atrás.

Agora eu te pergunto: será que o cabra-macho-comedor que as duas belas mulheres disputaram no tapa em pleno supermercado É POBRE? Ele pode até ter uma rola pequena, mas SERÁ QUE ELE É POBRE?