GAROTINHO ANUNCIA CPI PARA INVESTIGAR FRAUDES DE LOTERIAS ESPORTIVAS

sexta-feira, maio 10, 2013 Clovisnáilton



Olá, amigos e amigas que lêem este blog que, confesso, anda meio jogado às moscas. Muito serviço aqui no Supermercado do Seu Barbosa e também ando estudando à noite, para ver se consigo passar num concurso público, ver se largo mão de ser 'faz tudo' aqui do supermercado e recebendo este salário de miséria.

Hoje, quando acessei à internet e fui ver as novidades sobre o assunto LOTERIA no Google, fiquei surpreso com mais este fato envolvendo nossa tão querida 'loteria', no sentido de se jogar, apostar, com o intuito de ficar rico, com estas 'supostas' alegações de lavagem de dinheiro. Conforme o próprio Garotinho disse, no vídeo acima, uma pessoa já ganhou 500 vezes na loteria (imagino eu que prêmios bons, lógico) e outro cidadão, num mesmo dia, acertou 117 (ele disse, mas na internet, em outras páginas, existe a menção de 107) vezes em diversas modalidades de loteria (imagino eu, Mega-Sena, Lotofácil, Quina...).

Com certeza, não é sorte! Se fosse assim, eu, que jogo faz anos e anos, teria, no mínimo, acertado umas 5 vezes, e isso é uma inverdade. Eu, que aposto meu rico dinheirinho, em doses modestas, lógico, NUNCA consegui uma quina na Mega-Sena, só para tirar um pouco a ramona da pobreza. Eu não consigo vislumbrar alguém que tenha jogado e acertado 117 (ou 107) prognósticos, entre quinas e senas da Mega, entre os cinco números da Quina e os quinze, diversas vezes em um único concurso, na Lotofácil. Não, não se trata de sorte, mas sim de outro nome, e nisso concordo com o Anthony Garotinho: LAVAGEM DE DINHEIRO.

Eu já falei isso aqui no blog, muito tempo atrás. Existe muito dinheiro circulando, dinheiro este que, muitas vezes, está na mão de pessoas que não tem como comprovar sua origem. É aí que entra ALGUÉM, que tem acesso à estes bilhetes premiados (ouso dizer, alguns funcionários de casas lotéricas ou funcionários da própria Caixa Econômica Federal) que, de posse desta informação que ALGUÉM tem em seu poder um bilhete premiado, faz a ligação, faz a ponte entre o SORTUDO e o CONTRAVENTOR, mediante, lógico, de gratificações (quem trabalha de graça no Brasil?). Feito isso, imagine, o contraventor, que tem dinheiro sujo, compra o bilhete do sortudo, em 'cash', em 'grana viva', e ainda dá um bônus para o pobre-coitado. O bandido agora tem como justificar o capital, enquanto a bomba vai estourar na mão do vendedor do bilhete.

Bomba sim. Imagine um prêmio de R$ 5 milhões. O Zé das Couves vende o bilhete para o bandido, e este paga, por exemplo, R$ 6 milhões para o sortudo. Agora a pergunta: como é que o Zé das Couves vai explicar o patrimônio? Sim. Imagine que o Zé era um servente de pedreiro. De uma hora para outra, deixa sua casa humilde, larga o emprego, adquire automóveis, compra uma casa espaçosa, viagens, etc. E paga tudo com dinheiro vivo, porque ele, a pessoa física do Zé, teria como chegar num Banco X e abrir uma conta com R$ 6 milhões, sem demonstrar a procedência? Pode isso, Arnaldo?


Agora a pergunta: quem necessita de lavar dinheiro? Podemos enumerar aqui: grandes traficantes de armas/drogas, grandes estelionatários, políticos (sim, e porque não?), empresários pilantras que conseguiram fazer alguma maracutaia fiscal e precisam justificar um acréscimo no seu capital... a lista é enorme!

Cabe ao poder público, sim, investigar as denúncias do COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras - para que toda a população saiba que, primeiro, os jogos da Caixa são confiáveis e, segundo, que estas pessoas que estão se valendo de bilhetes premiados para lavarem seus dinheiros sujos sejam exemplarmente punidos.

Ah, mais uma coisa: já passou da hora do Brasil adotar uma postura como a que vemos nos Estados Unidos, que é de mostrar à população o VERDADEIRO GANHADOR da loteria. Ou de, no momento do jogo, ser obrigado a identificação do AUTOR DO JOGO, pois todo brasileiro tem CPF. Simples: eu chego na casa lotérica, apresento meu documento de identidade com CPF, a funcionária confere, digita o número e faz meus jogos. Neste jogo, vai estar a menção do meu CPF. Pronto! Simples assim! Se, lá na frente, o CPF da pessoa que for resgatar o prêmio for diferente, acende-se uma LUZ VERMELHA em cima da cabeça do gerente da Caixa e, ato contínuo, o cara tem que explicar, tintim por tintim, como ele conseguiu aquele bilhete.

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